segunda-feira, 4 de março de 2013

KYORYUGER - SALVADORES

Olá! Vamos falar de Kyoryuger. Um super sentai fantasticamente animador e empolgante.
Depois do desastre de audiência chamado Go-Buster (em torno de 6,5 %) em comparação com os 4 últimos : Gokaiger - 11,8% , Goseiger - 11,3% , Shinkenger - 11,4% , Go-Onger - 10,9% , a TOEI/BANDAI deve ter aprendido a lição. Super Sentai ainda é uma fonte de lucro e a formula que estava sendo usada estava desgastando o gênero.


Uma das causas do desastre foi a porcaria da TOEI/BANDAI tentar homenagear PR. Outra foi reduzir muito os recursos na produção, algo visualmente perceptível, se notar o elenco reduzido e outras coisitas mas... Bem, vamos falar dos nossos novos heróis..


Uma coisa que me empolgou muito : alegria. Sim, alegria. Nos esquadrões anteriores, pudemos perceber um tom mais misterioso e sombrio. E quando não havia esse ritmo, era pura palhaçada sem pé nem cabeça. Sabe aquele espirito de assistir um Super Sentai e se animar? Pois é, KyoRyuger trouxe isso de volta.



 A direção está a cargo do Koichi Sakamoto, que foi o duble do Blue Mask em Maskman e uma porrada de Super Sentai e tambem ficou em cargo de produção de algumas franquias de PR (eca). Agora o cara recebeu o cargo depois de ficar um tempo nos EUA. Fez alguns trabalhos legais lá com bons live actions. E mostrou a que veio. Basta assistir o 1º episódio que vai sentir um gostinho de quero mais.

Muito da inspiração do universo KyoRyuger veio da cultura brasileira, um pouco da cultura latina em geral e o combate em dinossauros.

Com essa, KyoRyuger nasce como o 38º esquadrão e o terceiro com um tema abordando dinossauros.

Os primeiros foram Zyu Ranger, e depois Aba Ranger.

Brevemente : 



Zyu Ranger foi produzido de 92 a 93 , e foi usado como base para a franquia PR pela Saban.


Já Aba Ranger, entre 2003 e 2004.


As personagens e a trama são muito bem elaboradas. Nada de porra de dinossauro falante, nem velhotes voando em bicicletas fazendo bonecos de massa.

São personagens muito complexos, carismáticos e curiosos.

Os mechas são bem simples como devem ser, não deveriam ser o centro das atenções e nem ter 50 deles em uma unica série. Isso foi aprendido depois de muito custo e a BANDAI aprendeu que quantidade nem sempre é sinônimo de vendas, mas sim uma boa identificação com o publico alvo pode proporcionar um grande efeito nas vendas. E o melhor, não falam e muito menos com aquelas vozes ridículas (como eu odeio isso em Go-Onger).


Uma das coisas que adorei, foi o henshin. Uma coisa que sempre quis ver foi a transformação sendo reinventada de alguma forma. Isso aconteceu em Kyoryuger. Para vestir o traje de combate, o usuário deve literalmente sambar e engatilhar a sua arma. Muito estiloso. Em vários fóruns e sites que frequento, a grande maioria adorou o "samba no pé".

Samba no pé e alma de campeão

Uma das grandes motivações para o enredo brasileiro é ter o Brasil como uma forte influencia mundial nos últimos anos. Com Olimpíadas  Copa do Mundo, economia acelerada e muitos nisseis por aqui, alem de é claro, a TOEI/BANDAI saber que o publico da America do Sul, especialmente no Brasil, está consumindo mais das mídias orientais, também ajuda muito certo?



Depois falarei mais das personagens 1 a 1, musicas, nossas girias e também dos mechas armas e tal.

Até a próxima.



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